Um espetáculo de cultura e aprendizado.
Assim pode ser retratada a intercâmbio que ocorreu na 59.ª edição da Feira Internacional de Maputo – FACIM. Este evento destacou elementos fundamentais da vida humana, promovendo um espetáculo de educação e cultura, com a participação de diversos artistas e instituições de ensino de várias regiões do país.
Entre os objetos expostos, alguns se destacam por representarem a história de uma nação que, apesar de se afirmar de maneiras distintas em um mundo globalizado, ainda preserva os elementos que a definem.
Desde as tradicionais máscaras de mapiko até o trabalho em pau preto, as mãos dos artesãos dão vida a uma poesia que celebra a mulher como chefe da família, líder, esposa e mãe de todos os que habitam a terra. Essas miniaturas simbolizam convicções e a convivência comunitária; as esculturas, originárias de Cabo Delgado, especialmente do planalto de Mueda, bem como de Nampula e Manica, evidenciam a importância da união familiar, retratando momentos de alegria e tristeza nos quais o batuque – tam-tam-tam… – ressoa, agradando os espíritos e promovendo a harmonia entre os vivos e os mortos. “Nós tocamos nas cerimônias. É parte da nossa realidade, da nossa cultura: dos mandaus, masenas, matewes…”, compartilhou Artur Saíze, um expositor da região de Manica.
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Créditos: Jornal Domingo
